Orientações

Sou orientador de trabalhos de conclusão de curso de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Até o ano de 2020, fui orientador principal de doze dissertações de Mestrado e quatro teses de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. Fui co-orientador de três dissertações de Mestrado. Também fui responsável pela orientação de 17 trabalhos de Conclusão de Curso. Sou também parte do corpo docente permanente do Programa de Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, Área de Concentração: África e suas Diásporas.

Entre meus trabalhos orientados, há algumas temáticas que se destacam: história urbana (com trabalhos sobre Lages, Florianópolis e Porto Alegre), história da polícia e do crime, a história do trabalho escravo e as formas assumidas pelo chamado “trabalho livre”, a vida dos ex-escravos e o pós-emancipação no mundo Atlântico (Brasil e África), história política do Brasil Imperial, discussões que articulam categorias como trabalho, classe, raça, gênero e intimidade.

Atualmente, minhas áreas principais de interesse para orientação são:

* Pesquisas que se interessem pela experiência individual e familiar de escravizados, ex-escravizados, indígenas e Africanos, e seus descendentes, entre os séculos XVIII e XX, no mundo Atlântico;

* Relações entre trabalho, intimidade e gênero, com destaque sobre discussões sobre o trabalho infantil, doméstico, o trabalho do “cuidado”, etc.

* Discussões sobre história social do direito nos séculos XVIII, XIX e XX.

* Discussões REALMENTE interessantes na área de historiografia e teoria da história.

* Qualquer proposta de pesquisa que demonstre curiosidade e ousadia intelectual.

Tenho particular interesse em orientar jovens pesquisadores e pesquisadoras que tenham entusiasmo, curiosidade, sensibilidade política, ambição intelectual (mas que não confundam isso com “carreirismo”), gosto pela pesquisa e pela leitura,   que tenham um interesse amplo no campo da história e nas ciências humanas e geral. Além disso, espero que meus orientandos sejam capazes de ler em outros idiomas que não o português (ou que pelo menos não se recusem a tentar aprender).